O embaixador brasileiro na ONU discursou em sessão extrardinária e reforçou o voto brasileiro no Conselho de Segurança, condenando a invasão da Rússia
postado em 28/02/2022 15:23 / atualizado em 28/02/2022 15:26
Durante assembleia extraordinária da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (28/2), o embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, requereu uma negociação diplomática “a favor da paz”.
Segundo Costa Filho, toda a humanidade pode ser colocada em risco e se não for contido, o conflito pode ser muito maior. “Mas ainda temos tempo para parar com isso”, destacou o precursor. Ele discursou durante a sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas que discute a crise no leste da Europa.
O embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa Filho reforçou o voto brasileiro no Conselho de Segurança, condenando a invasão da Rússia. “Reiteramos nosso pedido para um cessar-fogo imediato”, disse o embaixador.
Ele disse ainda que a comunidade internacional precisa “fazer o que for preciso antes que seja tarde demais”. Para o embaixador, não há motivos de segurança que justifiquem o uso da força pela Rússia.
Apesar de defender uma solução diplomática, Costa Filho também pediu que as autoridades pensem nas milhares de crianças, mulheres e idosos que estão sem água e energia, devido ao conflito entre os dois países.
Reunião da ONU
Em rara reunião extraordinária, os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), se reuniram nesta segunda-feira (28/2) para debater a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os pontos principais da discussão são a demanda generalizada por um cessar-fogo imediato, a preocupação com os milhares de civis ucranianos afetados pelo combate e o temor de uma guerra nuclear.
A maioria dos países se posicionaram contra a Rússia, que caminha para um isolamento econômico sem precedentes. Durante a reunião do Conselho de Segurança no fim de semana, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, disse que “responsabilizará a Rússia por suas ações indefensáveis e por suas violações da Carta da ONU”.
*por Jéssica Andrade
Fonte: Correio Braziliense.