A safra brasileira de grãos vive um momento de crescimento e o bom cenário se deve principalmente, ao uso de fertilizantes estratégicos, de acordo com o especialista Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro. “Com os Estados protagonizando suas potencialidades e técnicas, haverá resultados que impactarão em recordes de produção nas safras 2023/24”, diz.
De acordo com a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume deve ultrapassar 310 milhões de toneladas, ou seja, um crescimento de 14% em relação à temporada 2021/22. ” O clima favorável do Centro-Oeste é um dos fatores que propiciou o aumento. Estima-se alta de 3% na área plantada e 10,1% na produtividade. Agora, os Estados do Centro-Sul deverão ter um número maior na produtividade, alcançando 12,4%”, indica a empresa.
Ainda conforme aponta a empresa, a produção do milho deve chegar a 123,7 milhões de toneladas, um avanço de 9,4% em relação ao ciclo anterior, enquanto que a soja espera aumentar a área plantada em 4,4% e, com o crescimento de 16,6% na produtividade, pretende alcançar um volume de 152,8 milhões de toneladas, resultando em alta de 21,8%.
Quanto ao arroz e o feijão, a empresa acredita numa redução da produção. “Será um recuo de 10,2% no arroz e 5,6% na segunda safra do feijão. Agora, o algodão em caroço deve crescer 16,7% e em pluma, 19,2%. O sorgo terá um crescimento de 3,4% e o amendoim um avanço de 12,6%”, completa.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil provavelmente irá progredir para a terceira posição na produção mundial de grãos, ultrapassando a Índia. Caso se mantenha o ritmo de investimentos, aprimoramento de técnicas e desenvolvimento tecnológico, o especialista Leonardo Sodré entende que “novos recordes serão batidos”.
Fonte: dmsudoeste.com