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Café ‘engana’ o cérebro para não sentirmos cansaço e pode viciar; veja o limite de xícaras por dia

Mal o ano começou e a vida de muita gente já voltou à rotina normal, com os compromissos de sempre e as demandas do trabalho. Para dar conta de tudo, muitos recorrem ao café – alguns, a várias xícaras. E é aí que o alerta deve acender, segundo especialistas. 

O café é uma das bebidas mais tomadas no mundo. No Brasil, há quem diga que o dia não começa antes de uma xícara. 

A fama do café passa pelo seu principal componente: a cafeína. No corpo, a substância estimula o raciocínio e a memória e tem o poder de fazer o sono passar. Mas, em excesso, pode causar arritmias cardíacas, ansiedade e, sim, dependência

(Esta reportagem faz parte de uma série especial do g1 sobre estimulantes que também vai explicar se as bebidas energéticas funcionamquais os riscos dos chamados pré-treinos, usados por quem malha para ter mais energia.)

Por isso, é preciso atenção: 

  • 🖐 O consumo diário de cafeína não deve ultrapassar os 400 miligramas (mg).
  • ☕ Isso representa de 2 a 4 xícaras pequenas de café.
  • ⚡ Cafés instantâneos ou solúveis contêm menos cafeína do que cafés torrados e moídos.
  • ⏰ O ideal é evitar o consumo após as 15h.
  • ❌ Não é recomendada a ingestão de 300 mg de cafeína de uma vez só.
  • 📢 Não é só no café: a cafeína também está presente em energéticos, refrigerantes, chocolates e até remédios.

Nesta reportagem, vamos explicar: 

  • Como a cafeína age no cérebro;
  • Qual o limite seguro de café por dia;
  • Quais os efeitos do excesso de café;
  • E como o café pode viciar.

O café age no corpo ‘enganando’ seu cérebro

A cafeína é a substância mais famosa do café, mas, antes dela, precisamos falar da adenosina

  • A adenosina é um neurotransmissor produzido pelo próprio corpo.
  • Ele vai sendo liberado à medida que a energia vai sendo gasta ao longo do dia.
  • Conforme a produção de adenosina sobe, aumenta também a sensação de cansaço.
  • O que as duas têm em comum? As moléculas de cafeína e de adenosina são muito parecidas. Isso faz com que o cérebro seja “enganado” após a ingestão de uma xícara de café. (Veja mais detalhes no infográfico abaixo.)

A cafeína leva de 15 a 40 minutos, após a ingestão, para ser absorvida pela corrente sanguínea. No cérebro, ela se liga a receptores cerebrais que, até então, estavam recebendo a adenosina e causando a sensação de cansaço. É nessa etapa que a mágica acontece: a cafeína, de certa forma, “engana” o cérebro e inibe a ação da adenosina. 

Ou seja, apesar de serem moléculas parecidas, na prática, provocam efeitos opostos: enquanto a adenosina é ligada à sonolência, a cafeína nos estimula a ficar acordados.

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