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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores celebra os números da indústria automotiva em 2024. Mas alerta que o aumento da taxa de juros projetada pelo Banco Central para este ano pode prejudicar o setor.
Segundo balanço divulgado ontem pela Anfavea, o Brasil registrou, no ano passado, o melhor resultado em vendas de veículos da história. Somando novos e usados, foram 14 milhões e 400 mil unidades vendidas – alta de 14,1% em relação ao ano anterior.
Já a produção de automóveis cresceu 9,7%, com dois milhões e meio de novas unidades. Se não fosse a elevação dos juros, o presidente da Anfavea afirma que, em 2025, o país poderia superar a marca de 3 milhões de automóveis produzidos.
Conforme as projeções do Banco Central, a taxa Selic deverá subir ao patamar de 15% ao ano. Assim como no bom resultado de automóveis, o Brasil registrou em 2024 a maior produção de motos em 13 anos. O dado consta no balanço da Abraciclo, que reúne os fabricantes do setor, divulgado nesta terça-feira.
Segundo a associação, a produção teve alta de 11,1% no ano passado, na comparação com 2023. Já o número de motocicletas comercializadas passou de um milhão e 870 mil, uma alta de 18,6%.
Para a Abraciclo, o aumento do crédito para o consumidor foi o principal responsável por esse resultado. Em 2025, a associação acredita que a demanda por motos continuará em alta. A expectativa é de crescimento de 7% nas vendas, acima de 2 milhões de unidades.
