bandjornalismo O agronegócio empregou 28,2 milhões de pessoas no Brasil, no ano passado, o que representa um aumento de 1%, ou de 278 mil pessoas, em relação ao ano anterior.
Os números foram revelados em uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária
(CNA). O contingente de brasileiros trabalhando no agro representa 26% da população empregada.
De acordo com os pesquisadores, o impulso veio, sobretudo, do aumento no contingente de pessoas atuando no ramo de insumos, uma alta de 3,6% entre 2023 e 2024, ou de aproximadamente 10,97 mil pessoas), nas agroindústrias, 5,2% ou 231,76 mil pessoas e, principalmente, nos agrosserviços, 3,4% ou 337,65 mil pessoas.
De acordo com o estudo, essa expansão da agroindústria impulsionou a demanda por serviços, aquecendo o mercado de trabalho nos agrosserviços e refletindo a crescente complexidade operacional de algumas atividades industriais, que exigem uma ampla rede de serviços especializados.
A pesquisa mostra também que, entre os anos de 2023 e 2024, o crescimento do agronegócio foi impulsionado pelo aumento no número de empregados com e sem carteira assinada, pela maior participação de trabalhadores com nível educacional mais elevado, seguindo uma tendência histórica do setor, e, principalmente, pela maior presença feminina.
Em 2024, os rendimentos mensais dos empregados no agro cresceram 4,5% em relação a 2023, superando o aumento registrado no mercado de trabalho geral
(4,0%).
Entre os empregadores do setor, houve avanço nos rendimentos, de 1,6% na comparação anual, abaixo do observado no mercado de trabalho geral (2,9%). Já os trabalhadores por conta própria tiveram incremento de 3,3% ao ano, também inferior ao crescimento verificado no mercado de trabalho geral (5,7%).
i: CNA/Wenderson Araujo/Trilux
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