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Taxa de desemprego recua a 9,3%; trabalhadores informais batem recorde

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (29/7) pelo IBGE, a taxa da população desocupada recuou 15,6% frente ao trimestre anterior

Rafaela Gonçalves

postado em 29/07/2022 10:07 / atualizado em 29/07/2022 10:08

 (crédito: Ana Isabel Mansur/CB)

(crédito: Ana Isabel Mansur/CB)

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3% no trimestre encerrado em junho. Este é o menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando a taxa foi de 8,4%. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (29/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa da população desocupada recuou 15,6% frente ao trimestre anterior, ficando em 10,1 milhões de pessoas.

“A retração da taxa de desocupação no segundo trimestre segue movimento já observado em outros anos. Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, disse, em nota, a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

O contingente de pessoas ocupadas foi recorde da série iniciada em 2012, 98,3 milhões, uma alta de 9,9% ante o mesmo período de 2021. O nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, também foi o mais alto para um trimestre encerrado em junho desde 2015, subindo 1,6 p.p. no trimestre e 4,7 p.p. no ano.

A população fora da força de trabalho caiu 1,1% ante o trimestre anterior. Enquanto a população desalentada, que gostaria de trabalhar, porém não procura emprego por achar que não encontraria, caiu 7,1% em relação ao trimestre anterior, estimada em 4,3 milhões de pessoas.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado teve alta de 2,6% frente ao trimestre anterior. Enquanto o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série, 13,0 milhões de pessoas, uma alta de 6,8%. O número de trabalhadores por conta própria também foi recorde para um trimestre encerrado em junho, 25,7 milhões de pessoas.

Fonte: Correio Braziliense.

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