O Dia Mundial dos Oceanos , celebrado no dia 8 de junho de cada ano, foi oficialmente estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2008, porém sua proposta ocorreu em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. Celebrar esta data é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância do oceano, como melhor entendê-lo e como interagir com ele de uma forma sustentável.
O nosso planeta possui cinco oceanos, que são separados por suas características geográficas ou propriedades físicas, sendo eles os oceanos Atlântico, Pacífico, Índico, Ártico e Antártico, esse último também conhecido como Oceano Austral ou Oceano Sul. Apesar desta divisão, na verdade o oceano é um só, pois, todos os oceanos citados tem comunicação entre si.
Em 2023, o tema das Nações Unidas para o Dia Mundial dos Oceanos é “Planeta Oceano: as marés estão mudando”. Para este Dia, “a ideia é unir forças com tomadores de decisão, cientistas, executivos do setor privado, sociedade civil, lideranças comunitárias e indígenas, celebridades e jovens ativistas para colocar o oceano em primeiro lugar na agenda do desenvolvimento sustentável. O oceano cobre mais de 70% do planeta, é fonte de vida e alimento provendo bens e serviços ecossistêmicos vitais para todos os organismos da Terra. O oceano produz pelo menos metade do oxigênio que respiramos, abriga a maior parte da biodiversidade da Terra e é a principal fonte de proteína para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. Sem mencionar que o oceano é fundamental para a nossa economia, com cerca de 40 milhões de pessoas empregadas por indústrias relacionadas com a economia azul. Apesar de todos os benefícios prestados e de sua reconhecida importância, o cenário hoje é de aproximadamente 90% das populações de grandes peixes colapsadas e 50% dos recifes de coral ameaçados, o que mostra que estamos tirando mais do oceano do que pode ser reposto.”.
Além disso, a poluição plástica impacta de forma contundente os oceanos. António Guterres, Secretário-geral da ONU, em sua mensagem de 6 de junho, destaca que “os avanços nas negociações internacionais para um acordo global e juridicamente vinculante para acabar com a poluição plástica, que pode entrar em vigor já em 2024. O chefe da ONU alerta, contudo, que a biodiversidade marinha continua sofrendo os impactos da superexploração e da acidificação dos oceanos, ressaltando que 1/3 dos estoques de peixes são atualmente pescados em níveis insustentáveis. Todos os anos, de 19 a 23 milhões de toneladas de plásticos são despejadas em ecossistemas aquáticos, afetando mais de 800 espécies, incluindo o ser humano. Quase 2/3 das 430 milhões de toneladas de plástico produzidas anualmente são produtos de curta duração – ou de uso único.” (ver https://www.youtube.com/watch?v=IHU_ilIxDGo ).
O Instituto Nacional de Pesquisas espaciais, nesseDia Mundial dos Oceanos , parabeniza a todos os seus servidores, estudantes, bolsistas e terceirizados que se dedicam aos diversos projetos e programas do Instituto, envolvidos com o estudo dos oceanos, e que contribuem para o crescimento sustentável de nosso país, além de se agregar ao esforço da comunidade científica mundial para o avanço do conhecimento científico e tecnológico.”
Créditos: Divisão de Modelagem Numérica do Sistema Terrestre (DIMNT) e Divisão de Observação da terra e Geoinformática (DIOTG), da Coordenação-Geral de Ciências da Terra (CGCT).
fonte: gov