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A superlotação no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul atingiu números alarmantes em 2023, conforme revelado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 nesta quinta-feira (18). Atualmente, o estado abriga 21.899 pessoas privadas de liberdade, um contingente superior à população de 52 municípios sul-mato-grossenses.
Dos detentos, 21.654 estão sob custódia do sistema penitenciário estadual e federal, enquanto 245 estão nas carceragens das delegacias. Esse número contrasta fortemente com a capacidade total do sistema penitenciário, que oferece apenas 13.156 vagas, resultando em um déficit de 8.498 vagas. A taxa preso/vaga é de 1,6, evidenciando a superlotação crítica das unidades.
Em 2023, a taxa de encarceramento em Mato Grosso do Sul foi de 794,3 por 100 mil habitantes, um leve aumento em relação ao ano anterior. Esse cenário reflete uma realidade nacional em que o número total de pessoas privadas de liberdade cresceu 2,4%, alcançando 419,5 por 100 mil habitantes em todo o Brasil.
A maioria da população carcerária do estado é composta por homens, com 20.159 detidos, enquanto 1.620 são mulheres. Dos presos, 16.988 são condenados e 4.911 são provisórios, mostrando uma predominância de detentos com sentença definitiva.
A situação revela desafios significativos para a administração prisional em Mato Grosso do Sul, refletindo um padrão nacional de superlotação e dificuldades na gestão do sistema penitenciário. (com informações do site Campo Grande News)
fonte: cassilandianoticias
